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Música: É proibido proibir (Caetano Veloso)

  • historicidadeufsb
  • 3 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

É Proibido Proibir

Caetano Veloso

A mãe da virgem diz que não. E o anúncio da televisão. E estava escrito no portão. E o maestro ergueu o dedo. E além da porta há o porteiro, sim. Eu digo não. Eu digo não ao não. Eu digo. É proibido proibir. É proibido proibir. É proibido proibir. É proibido proibir. Me dê um beijo, meu amor Eles estão nos esperando Os automóveis ardem em chamas Derrubar as prateleiras As estátuas, as estantes As vidraças, louças, livros, sim Eu digo sim Eu digo não ao não Eu digo É proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir É proibido proibir

Essa música foi composta nos anos 60 por Caetano Veloso com objetivo de protestar contra a censura imposta pelo regime militar. Utilizando da música como instrumento de engajamento político, os artistas envolvidos com esse projeto tinham a preocupação de denunciar conceitos-problema como autenticidade e alienação cultural.

Essa música crítica a dureza dos órgãos de repressão, usando um dos lemas da contracultura “Proibido Proibir”, misturou o rock psicodélico com a poesia naturalista brasileira e performances hippies, criando uma música inteligente e muito revolucionária o que causou a ira da censura e do público.

Continuando um pouco da busca pelo entendimento, pode-se dizer que a tentativa dos anos de chumbo em proibir a “arte” não deu muito certo, pois mesmo com exílio e proibições a Arte venceu e essa é imutável pois vem de dentro de cada um e independe de censura ou padrões. Que seja proibido, proibir aquilo que não prejudica o próximo e traz alegria a todos.

Um tema que surge como preocupação central é a reformulação do conceito de identidade.

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