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1950 a 1975- dos anos dourados ao caos da censura

  • historicidadeufsb
  • 3 de mar. de 2017
  • 3 min de leitura

Na Primeira década desse periodo nos chamados “Anos Dourados” o país vivia a idéia do desenvolvimentismo, a industrialização dos grandes centros atraiu pessoas de todas as partes do País em busca de oportunidade de trabalho. O país experimentava ares de modernidade e tecnologia a produção em massa e a propaganda, estimulavam os consumo, a Televisão e a vitrola passaram a ocupar as casas dos brasileiros.


Nos anos seguintes a arte brasileira ganhou tons revolucionários e de contestação com a difusão da televisão e o rádio,o cinema e a música, assim como movimentos sociais como o feminismo, a favor dos negros na américa, influenciaram a arte brasileira .Nos anos 60 a arquitetura ganha os holofotes, com a inauguração da nova capital em Brasília, planejada e projetada pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. João Goulart assume a presidência da república e propõe reformas sociais, inclusive a reforma agrária, muitos artistas o apoiam junto com parte da população brasileira, porém alguns setores da sociedade não se agradam com essas reformas.


O país passa por diversos conflitos, e após o Golpe Militar (1964 a 1985) o país passa a ser governado em Regime Ditatorial e a utilizar a censura e a repressão para controlar e manter a população passiva frente ao sistema. A arte nesse periodo sofreu grande influência política, alguns artistas produziam obras visuais e música utilizando metáforas e outras artimanhas para denunciar e ao mesmo tempo burlar a censura.


Vários Movimentos artisticos foram marcantes nesses 25 anos, no campo das artes visuais os grandes projetos da Arquitetura Moderna,Abstracionismo Geométrico e o Concretismo (pintura com formas geométricas, linhas simétricas no plano espacial) . Outros Movimentos como o Psicodelismo (imagens caleidoscópicas, vibrantes e superpostas, vistas até mesmo no cenário musical) , Art Pop (uso de simbolos do cotidiano) também foram destaque.


Na música surgem os grandes festivais que revelaram compositores de talento como Vandré, Torquato Neto e Alciole Carlos, a Jovem Guarda de Roberto, Erasmo Carlos, Cely Campelo e Vandérlea iniciavam a carreira, surgimento dos Novos Baianos e do Tropicalismo e a Bossa nova.O movimento Tropicalista foi inspirado em “Tropicália” de Helio Oiticica, uma obra com caracteristicas genuinamente brasileira.


Nesse blog foi realizada a análise de duas linguagens artísticas de 1950 a 1975, sendo elas, música e artes visuais, para isso foram escolhidas 8 obras para cada linguagem. Dentre as músicas temos, MPB (Elis Regina – “Como nossos pais”, Chico Buarque e Gilberto Gil- “Cálice”, Caetano Veloso- “Alegria, alegria” e “É proibido proibir”) , na Bossa Nova (“Meu mundo caiu” de Maísa e João Gilberto- “Chega de Saudade”), na Jovem Guarda (Celly Campeiro “Biquini de Bolinha Amarelinha”) e no Pop-Rock (Raul Seixas “Metamorfose Ambulante”).




Referências:


ABSTRACIONISMO . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo347/abstracionismo>. Acesso em: 04 de Mar. 2017.


Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7 ARTE Pop. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo367/arte-pop>. Acesso em: 04 de Mar. 2017.


Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7 ARAÚJO, G,C; OLIVEIRA, A,A.


Sobre métodos de leitura de imagem no ensino da arte contemporânea. Imagem da Educação, vol. 3. n.2., p.70-76 CONCRETISMO . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo370/concretismo>. Acesso em: 04 de Mar. 2017.


Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7


CRUZ, SCVE., and MATINS, CE. De Castello a Figueiredo: uma incursão na pré-história da "abertura". In SORJ, B., and ALMEIDA, MHT., orgs. Sociedade política no Brasil pós-6l [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008. p. 8-90. ISBN: 978-85-99662-63-2. Available from SciELO Books .


RIDENTI, Marcelo Artistas e intelectuais no Brasil pós-1960,Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 17, n. 1 pp. 81-110 VERMEERSCH, Paula Arte e Atos Institucionais. Revista Direito GV, Saõ Paulo 4(2) | P. 583-594 | jul-dez 2008


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